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Oi Carlos, tudo bem? Gostei bastante das suas reflexões, elas foram minhas também, em parte. Encerrei um perfil de 15 anos no Twitter e infelizmente perdi contato com muita gente boa de lá, que só tinha perfil ali. Também só me sobrou o instagram e, acredite, a maior parte do tempo que passo lá é só pra consumir receitas, rs. Adoro conteúdo culinário.

Também tenho newsletter e acredito que a gente vai voltar é a escrever mesmo. As pessoas estão cansando e adoecendo desse tipo de conteúdo tão dinâmico e, muitas vezes, sem reflexões críticas. Mas vai levar um tempo e será necessária uma legislação mais eficaz pra gente chegar lá.

Até lá, continue sua campanha pro pessoal largar as redes sociais sim. Eu acho que você está certo. Bora tentar trocar ideias de um jeito mais saudável.

Abraços!

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Mar 3Curtido por Carlos Carvalho

Chegando atrasado no bonde: eu não costumo ser muito early adopter das tecnologias, mas também não costumo sair delas. Minha conta no Orkut foi ativa até a plataforma deixar de existir. Meu Facebook segue lá. Nunca apaguei conta em Twitter ou Instagram, todas são minhas primeiras contas nessas plataformas. O que faço é ir reduzindo o uso conforme cai o interesse. No Facebook isso é muito evidente, devo entrar lá umas 2x por mês só pra ver se alguém me marcou ou algo assim, e saio em 5 minutos.

Então eu sigo nas redes sociais. Numa tentativa de dormir mais cedo e otimizar minha gestão do tempo, reduzi as notificações e coloquei timer e bloqueio pro Twitter e pro Instagram, principalmente. O Insta eu acho que me adaptaria a viver sem numa boa. Só olho umas fotos, uns stories, de um ou outro amigo e um ou outro artista, e é isso. Mas com o Twitter eu tenho uma relação diferente e mais complexa para cortar assim. Já teve a época de muita interação com as pessoas lá, mas isso aí minguou e dá pra fazer em outros lugares. Mas o grande impacto dessa rede na minha vida foi: eu de repente passei a saber das notícias e acontecimentos antes das pessoas "normais". Eu não assisto jornal, não frequento sites de notícias, e se não tivesse Twitter, eu talvez não estivesse indignado com o extermínio dos palestinos, por exemplo. Porque a mídia tradicional segue defendendo Israel, então o pouco de notícias que chegariam a mim teriam esse viés. Eu ainda não sei como substituir isso, pois estar por dentro das coisas (notícias do mundo, lançamentos de Hollywood, tretas do mercado literário, de tudo um pouco) se tornou algo essencial na minha personalidade. Mas espero um dia conseguir.

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Eu até pretendo escrever na minha newsletter (que você pode ler, caso não tenha lido, sem obrigação de gostar! rs) sobre as melhorias que aconteceram depois que tirei o aplicativo do xwitter do meu celular, e passei a dormir com o aparelho longe de mim pra não pegar nele de madrugada.

E acho que as newsletters que eu assino têm algo de conexão com as pessoas que escrevem, mas acho que no fundo eu leio só o que me inspira de alguma maneira a escrever os meus textos (não tinha pensado nisso, mas talvez seja uma maneira egoísta de escolher as leituras).

E também ouço a Rádio Novelo sempre que não tem episódio novo do Medo e Delírio!

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